“Quando tem focinho de rato, rabo de rato, cara de rato, não é ursinho carinhoso. É rato”, comparou Boulos
19 fora
2024
– 22h08
(atualizado às 22h17)
Resumo
Durante debate, Guilherme Boulos comparou prefeito Ricardo Nunes a um rato, em meio a discussão acalorada sobre envolvimento em crimes.
O candidato pelo PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, comparou o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) a um “rato”. A fala foi feita durante o debate deste sábado, 19, promovido pela Record, Estadão e rádio Eldorado, entre os dois candidatos que disputam o segundo turno em São Paulo.
“Quando tem focinho de rato, rabo de rato, cara de rato, não é ursinho carinhoso. É rato”, comparou Boulos.
Os dois vinham de uma discussão acalorada, com ambos os lados acusando um ao outro de participação em crimes. Quando fez a analogia, Boulos pedia para que Ricardo Nunes abrisse o seu sigilo bancário, sugerindo que ele estivesse envolvido em esquemas ilícitos à frente da Prefeitura.
Nunes, porém, questionou com qual direito o psolista fazia o pedido, e rebateu: “Quem tem que abrir o sigilo é o MTST [Movimento dos Trabalhadores Sem Terra]é o [deputado André] Janones que você foi para Brasília como deputado federal para poder passar pano, para institucionalizar a rachadinha”, acusou o emedebista, citando caso em que Boulos foi relator na Câmara, mas foi arquivado.
Em resposta, Boulos insinuou que Nunes teria ligação com o PCC. “A cidade de São Paulo infelizmente está na mão de esquemas, desde máfia da creche, de crime organizado. E que agora, nas eleições, ele se desespera. O líder precisa mostrar. Minha vida é um livro aberto, por que não abre a sua?”, provocou.