Um novo relatório pede que os governos provinciais do Canadá Atlântico façam mais para diminuir a lacuna entre o que as pessoas ganham e o que elas precisam pagar por suas necessidades básicas.
O relatório do escritório da Nova Escócia do Centro Canadense de Alternativas Políticas diz que, embora os salários mínimos sejam amplamente comparáveis em toda a região do Atlântico, o custo de vida não é.
Ele define o “salário digno” como o salário líquido por hora — incluindo transferências federais e provinciais — que uma pessoa precisa pagar por coisas como aluguel, roupas, abrigo, transporte, assistência médica e despesas básicas da casa.
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Coautorado pela diretora do centro Christine Saulnier e por Russell Williams, um professor da Memorial University, o relatório estudou Nova Scotia, Prince Edward Island e Newfoundland and Labrador. Ele diz que um estudo comparável para 2024 em New Brunswick será lançado em breve pelo Human Development Council.
O relatório diz que Halifax tem o maior salário mínimo entre as três províncias, US$ 28,30 por hora, seguida pela Península Norte de Labrador, com US$ 27,30.
A Ilha do Príncipe Eduardo tem o menor salário mínimo: US$ 23,30 para Charlottetown e US$ 22,20 para Summerside.
O relatório diz que o aumento do salário mínimo ao longo dos anos não acompanhou o aumento do custo de vida, deixando muitas pessoas com menos dinheiro do que precisam para viver com dignidade.
Pessoas com salários mais baixos em toda a região foram afetadas por uma grave crise habitacional, crescente insegurança alimentar e ausência de transporte público acessível. O relatório diz que para muitas pessoas no Canadá Atlântico o salário mínimo em sua província é agora mais de US$ 10 a hora a menos do que o que o centro estima ser o salário mínimo em sua região ou cidade.
&cópia 2024 A Imprensa Canadense