Um menino que visitava um museu em Israel acidentalmente derrubou um jarro de 3.500 anos, quebrando a relíquia.
“Há casos em que itens expostos são danificados intencionalmente, e tais casos são tratados com grande severidade, inclusive envolvendo a polícia”, Lihi Laszlo do Museu Hecht disse à BBC.
“Neste caso, no entanto, essa não foi a situação”, disse Laszlo. “O jarro foi acidentalmente danificado por uma criança que visitava o museu, e a resposta será adequada.”
O jarro datava da Idade do Bronze, entre 2200 e 1500 a.C. — antes da época dos reis Davi e Salomão — e estava totalmente intacto, o que o torna um achado raro e um artefato valioso. Especialistas especularam que o jarro provavelmente carregava suprimentos locais, como vinho e azeite de oliva.
ISRAEL ABRE TÚMULOS DA ROMA ANTIGA AO PÚBLICO PELA PRIMEIRA VEZ: ‘PINTURAS MARAVILHOSAS’
Uma criança em idade pré-escolar quebrou acidentalmente um jarro de quase 3.500 anos que não estava atrás do vidro no Museu Hecht em Haifa. (Museu Hecht)
O museu, localizado em Haifa, colocou a peça em exposição perto da entrada e sem proteção para mostrar uma peça “sem obstruções”.
O garoto puxou o jarro para descobrir o que havia dentro, e isso fez com que ele caísse, quebrando-se em pedaços. O museu imediatamente nomeou um especialista em conservação para restaurar o jarro, que retornará ao seu lugar perto da entrada principal quando estiver concluído.
ARQUEÓLOGOS ABRIRAM TÚMULO DE 2.000 ANOS E ENCONTRARAM MÚMIA EM “EXCELENTE ESTADO”

O jarro de 3.500 anos foi acidentalmente quebrado por um menino de 4 anos que visitava o Museu Hecht na sexta-feira passada. (Museu Hecht)
O museu insistiu que a peça também retornará sem obstruções.
Os museus israelenses estão acostumados a incidentes que destroem obras de valor inestimável: um turista americano supostamente destruiu uma escultura no Museu de Israel em Jerusalém em outubro do ano passado.
ARQUEÓLOGOS DESCOBREM MOSAICO SUBAQUÁTICO QUE SE ACREDITA SER DA ÉPOCA DO IMPÉRIO ROMANO

O Museu Hecht não colocou o jarro de 3.500 anos atrás de um vidro, acreditando que há um “charme especial” em exibir achados históricos sem obstruções. (Museu Hecht)
O turista supostamente destruiu um par de estátuas romanas datadas do século II porque elas eram “contra a Torá”. Seu advogado, no entanto, negou que ele tenha agido por “fanatismo religioso”.
Uma estátua representava Atena, filha de Zeus, e a outra representava um grifo segurando a roda do destino do deus romano Nêmesis, de acordo com o The Times of Israel.
CLIQUE AQUI PARA OBTER O APLICATIVO FOX NEWS
A polícia prendeu o turista no local, identificando-o apenas como um turista judeu americano de 40 anos.