Corinthians enfrenta o ‘primo rico’ Flamengo em busca da sobrevivência no Brasileirão


Os clubes de maior torcida do país se enfrentam com realidades distintas na temporada

O duelo entre Corinthians e Flamengo, que acontece neste domingo (1º) às 16h (hora de Brasília) na Neo Química Arena, coloca frente a frente as equipes de maior torcida e faturamento do país, mas que tem mais diferenças do que semelhanças no que diz respeito ao planejamento para a temporada.




Ramon Díaz, técnico do Corinthians, encara o duelo diante do Flamengo como uma decisão

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF/Lance!

Prova disso está na atuação das equipes no mercado da bola: embora ambas tenham contratado uma quantidade alta de jogadores (18 do lado do Timão e oito pelo Rubro-Negro), o caráter das chegadas foi bem distinto.

No Alvinegro, as contratações foram parte de um processo de reformulação no grupo que disputou a temporada 2023. Peças importantes como Cássio, Gil e Renato Augusto deram lugar a nomes como Hugo Souza, Félix Torres e Rodrigo Garro. Ao longo do ano, novos jogadores chegaram ao clube para cobrir lacunas, caso de Talles Magno.

A situação, no Rubro-Negro, foi oposta: com Tite no comando técnico desde outubro do ano passado, o clube carioca se deu o luxo de contratar reforços pontuais, como De La Cruz e Léo Ortiz, para reforçar o elenco já cotado entre os melhores do país.

Dentro de campo, a diferença entre as equipes também chama a atenção, mesmo que ambas estejam vivas nas três competições do calendário (Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores ou Sul-Americana).

No Campeonato Brasileiro, o Flamengo está a apenas quatro pontos de distância do Fortaleza, líder da tabela. Com situação relativamente confortável, na cola do primeiro colocado, o time de Tite pode administrar o calendário e se dedicar também às Copas (joga pela Libertadores em setembro e venceu o jogo de ida da Copa do Brasil, fora de casa diante do Bahia).

O caso do Corinthians é o total oposto: com dois pontos a menos que o Fluminense, primeiro time fora da zona do rebaixamento do Brasileirão, o clube paulista se viu “obrigado” a abrir mão da Copa do Brasil (escalou time misto na derrota diante do Juventude, também pelo jogo de ida) para poupar as energias do elenco na luta contra a Série B.

É fato que o abismo de organização entre as equipes pode ser reduzido durante os 90 minutos em Itaquera. Mas até a bola rolar, é inegável que a diferença entre Corinthians e Flamengo é um fator de peso na partida – e pode desequilibrar a favor da equipe carioca.



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