A Associação Médica Canadense diz que deve haver um melhor monitoramento dos gastos com saúde, após acordos que o governo federal assinou com as províncias e territórios.
O grupo de médicos divulgou um novo relatório pedindo um maior comprometimento no monitoramento de melhorias na entrega e nos resultados dos pacientes, citando a complexidade dos acordos.
O relatório afirma que destaca lacunas nos acordos, como o fato de nenhuma província ou território ter definido metas para eliminar o fechamento de prontos-socorros.
A associação médica quer estabelecer um responsável nacional pela responsabilização pela saúde, que se concentraria em monitorar o progresso e relatar a eficiência dos gastos com saúde.
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No ano passado, Ottawa anunciou US$ 196 bilhões em financiamento ao longo de 10 anos para melhorar o acesso à assistência médica, dos quais cerca de US$ 45 bilhões eram dinheiro novo.
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Províncias e territórios foram solicitados a melhorar o compartilhamento de dados e medir o progresso em troca de fundos. Em março, Quebec se tornou a última província a assinar.
A associação diz que o relatório descobriu que cinco províncias e territórios não têm metas para acesso eletrônico a dados de saúde e sete não têm metas para compartilhamento de informações.
Ele diz que insta “todos os níveis de governo a adotar soluções comprovadas para garantir que esse financiamento de nível histórico realmente transforme nosso sistema de saúde”.
O grupo afirma que mais de 6,5 milhões de canadenses não têm um médico de atenção primária, “os atrasos cirúrgicos continuam substanciais e a escassez de recursos de saúde humana é avassaladora”.
O presidente da associação, Joss Reimer, disse em uma declaração que “uma maior responsabilização é crucial para implementar com sucesso mudanças duradouras em nosso sistema de saúde”.
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