Ao Presidente da República cabe garantir a estabilidade, mas está também obrigado à coerência intertemporal. Logo, depois de, em 2021, ter acenado com eleições antecipadas face a um eventual chumbo do Orçamento do Estado, não poderia deixar de repetir a decisão. Marcelo Rebelo de Sousa terá confirmado isso mesmo: se não tivermos Orçamento do Estado viabilizado, o país avançará para eleições. Um cenário indesejável, que, na verdade, poderá alterar apenas marginalmente a configuração parlamentar.
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