Este fim de semana marca o fim de uma era. Um remake de “The Crow” de 1994, que estava em desenvolvimento desde pelo menos 2008, finalmente chegou aos cinemas. Sua odisseia viu quatro diretores diferentes irem e virem antes de finalmente acabar nas mãos de Rupert Sanders (“Ghost in the Shell”) e uma série de atores contratados para interpretar o protagonista Eric Draven — incluindo Bradley Cooper, Luke Evans e Alexander Skarsgård. “The Crow” demorou tanto para finalmente chegar à produção que o papel principal acabou passando para um Skarsgård mais jovem (Bill, para ser exato).
Agora, “The Crow” chegou e está… bombando. Produzido por US$ 50 milhões, o filme deve arrecadar apenas US$ 5 milhões ou menos em seu fim de semana de estreia, de acordo com o Repórter de Hollywood. Nas paradas de bilheteria, isso o colocará em um triste sétimo lugar, já que “Deadpool & Wolverine” recupera o primeiro lugar. Isso marca megabombas consecutivas para a distribuidora Lionsgate, cuja recente adaptação de videogame “Borderlands” teve um desempenho desastroso após estrear nos cinemas algumas semanas atrás.
Além do inferno de bilheteria, “The Crow” tem algo mais em comum com “Borderlands”: críticas muito ruins. O embargo da crítica foi suspenso depois que as prévias de quinta-feira já tinham começado, o que nunca é um bom sinal, e atualmente está em 21% no Rotten Tomatoes. Na própria crítica de “The Crow” da /Film, Witney Seibold escreve que, além de uma divertida sequência de matança de espadas no final que usa “lâminas, balas e o corpo magro de Skarsgård com grande efeito violento”, o filme é “sem graça, sem vida, nebuloso e imóvel”.
Ainda assim, pelo menos depois de 16 anos, o remake de “O Corvo” finalmente cruzou a linha de chegada.