A polícia australiana tentou bloquear uma manifestação pró-Palestina em Sydney nos dias 6 e 7 de outubro, um ano desde o início da guerra Israel-Hamas.
A decisão veio depois que um protesto em Melbourne no fim de semana foi interrompido por apoiadores do Hezbollah agitando bandeiras e emoldurando fotos do ex-líder Hassan Nasrallah, o que levou a uma investigação policial.
De acordo com a Reuters, o Hezbollah é uma organização terrorista listada na Austrália e, portanto, é uma ofensa para qualquer australiano fornecer-lhe apoio financeiro ou lutar nas suas fileiras.
O Guardian informou que um porta-voz da polícia disse que embora a polícia reconhecesse os direitos dos indivíduos e grupos de exercerem a sua liberdade de expressão, eles lutariam para impedir os protestos de qualquer maneira.
“Oficiais da Operação Abrigo conduziram negociações com os organizadores do protesto, que enviaram um formulário 1 para cada assembleia pública proposta, mas não estão convencidos de que o protesto possa prosseguir com segurança”, disse o comunicado.
A resposta do grupo
Numa declaração no Facebook, o Grupo de Acção para a Palestina de Sydney respondeu à polícia, dizendo: “Temos o direito de manifestar-nos e recusamo-nos a ceder a ataques políticos que visam desviar a atenção do facto de que as massas neste país se opõem ao governo australiano. cumplicidade do governo neste genocídio.”
A Reuters contribuiu para este relatório.