Mais de 300 funcionários da Agência Fiscal do Canadá foram demitidos no ano passado por receberem indevidamente o Benefício de Resposta de Emergência do Canadá (CERB) durante a pandemia de COVID-19, tendo a última rodada de demissões ocorrido nos últimos três meses.
No total, 330 pessoas perderam o emprego na agência federal depois de receberem um benefício para o qual não eram elegíveis, disse o CRA ao Global News na sua actualização final.
O CRA disse no ano passado que estava lançando uma revisão interna para determinar se os funcionários haviam recebido o CERB e identificou aproximadamente 600 pessoas para investigação mais aprofundada.
O CERB de US$ 2.000 por mês foi lançado pelo CRA entre março e setembro de 2020, nos primeiros meses da pandemia.
Nem todos os que foram investigados foram demitidos, no entanto. O CRA disse que 185 foram investigados, mas não demitidos, embora 40 tenham enfrentado ações disciplinares, como suspensão. No restante dos casos foram tomadas medidas administrativas, como o encerramento da revisão, pois o funcionário não estava mais na agência no momento da revisão ou foi considerado vítima de roubo de identidade.
Outros 135 não sofreram consequências porque eram elegíveis para o CERB, com o CRA a dizer ao Global News que alguns dos seus funcionários poderiam receber o benefício porque eram estudantes ou tinham contratos temporários.
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Aqueles que acessaram o CERB de forma inadequada serão obrigados a devolver o dinheiro, caso ainda não o tenham feito, disse o CRA.
“As ações de alguns não devem de forma alguma prejudicar a honestidade e integridade das dezenas de milhares de funcionários do CRA que trabalham todos os dias de maneira exemplar para servir os canadenses”, disse um porta-voz do CRA por e-mail.
O CRA acrescentou que ainda há um pequeno número de casos, como os de licença médica ou licença prolongada sem vencimento, que ainda estão em análise e levarão mais tempo para serem concluídos.
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