ATLANTA – O procurador-geral republicano da Geórgia apelou da decisão de um juiz que abatido a proibição do aborto no estado.
O gabinete do procurador-geral Chris Carr está pedindo à Suprema Corte da Geórgia que restabeleça a lei proibindo a maioria dos abortos após as primeiras seis semanas de gravidez, enquanto o tribunal considera o recurso do estado.
O juiz do Tribunal Superior do Condado de Fulton, Robert McBurney, decidiu na segunda-feira que a proibição em vigor desde 2022 violava os direitos das mulheres à liberdade e privacidade sob a constituição do estado da Geórgia. Sua decisão reverteu os limites do aborto no estado para uma lei anterior que permitia o aborto até a viabilidade, aproximadamente 22 a 24 semanas de gravidez.
Alguns funcionários de clínicas da Geórgia disseram que começariam a aceitar pacientes cujas gestações já passaram das seis semanas de gestação, embora estejam cientes de que a proibição poderá ser reimposta rapidamente.
O gabinete de Carr observou na sua notificação de recurso apresentada terça-feira que o caso vai directamente para o mais alto tribunal da Geórgia porque envolve uma contestação da constitucionalidade de uma lei estatal.
A decisão do juiz deixou 13 estados dos EUA com a proibição do aborto em todas as fases da gravidez e três que o proíbem após as primeiras seis semanas de gravidez.