A tragédia atingiu novamente a Faixa de Gaza, quando um ataque aéreo israelense contra uma escola que abrigava pessoas deslocadas matou pelo menos 12 palestinos.
O ataque à escola Mustafa Hafez, no bairro de Rimal, na Cidade de Gaza, também deixou muitos feridos e presos sob os escombros.
De acordo com a autoridade de Defesa Civil do Hamas, as equipes de resgate estão lutando para recuperar os corpos dos que estão presos, com medo de que o número de mortos possa aumentar.
“Nossas equipes resgataram 12 mártires da escola Mustafa Hafiz, que foi bombardeada pela ocupação israelense a oeste da Cidade de Gaza”, disse o porta-voz da agência, Mahmud Bassal.
Os militares israelenses alegaram que o ataque teve como alvo um centro de comando e controle do Hamas que operava dentro da escola, mas isso foi fortemente contestado por fontes palestinas.
“Terroristas do Hamas usaram o centro de comando e controle para planejar e executar ataques contra tropas das IDF (exército israelense) e o Estado de Israel.
“Antes do ataque, várias medidas foram tomadas para mitigar o risco de ferir civis, incluindo o uso de munições precisas, vigilância aérea e inteligência adicional”, disseram os militares em um comunicado.
Testemunhas oculares descrevem a cena como “carnificina”, com mulheres e crianças gritando e correndo para longe da escola coberta de poeira.
O ataque provocou indignação e condenação generalizadas, com o Escritório de Direitos Humanos da ONU acusando Israel de conduzir ataques em escolas “com aparente desrespeito à alta taxa de fatalidades civis”.
Esta última tragédia ocorre em meio a um conflito mais amplo que já deixou mais de 40.000 pessoas mortas em Gaza desde o ano passado.
A comunidade internacional pede um cessar-fogo imediato e uma investigação sobre a crescente violência.
