O adiamento da resolução de problemas e os ultimatos de 365 dias — afinal, as coisas não se resolvem de um dia para o outro… — são já uma marca de estilo de Marcelo Rebelo de Sousa.
Será que ainda alguém acredita em promessas do tipo “para o ano é que vai ser”? No futebol, é o tipo de compromisso que serve para consolar derrotas e mascarar tremendas incompetências na gestão dos clubes (sou benfiquista, sei bem do que falo). Na política, é mais ou menos o mesmo: serve para esconder as falhas do presente, atirar a resolução de problemas para o futuro e fingir que questões complexas e politicamente sensíveis só não foram ainda resolvidas por manifesta falta de tempo — dêem-nos mais 12 meses e vão ver. Será que vamos?
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