NATO com tambores de guerra e falsa boa saúde de Biden
Biden e NATO aproveitaram a cimeira dos 75 anos da organização belicista, que decorreu entre 9 e 11 de Julho, em Washington, para, além de continuarem a tocar os tambores da guerra e o seu agravamento e a espalhar desinformação, tentarem impor a candidatura de Biden a novo mandato como presidente dos EUA, escondendo a sua degradação física e mental, com o auxílio de líderes de diversos países a passarem um falso atestado de boa saúde, para calar as vozes que reclamavam a desistência do candidato.
Dez dias após a cimeira da Nato, a 21 de Julho, Biden abandona a candidatura a presidente dos EUA, embora ficando por explicar a razão porque é que durante tantos meses a sua incapacidade foi encoberta e negada pela própria administração norte-americana. Na sequência é lançada a nomeação de Kamala Harris, para assegurar o acesso aos muitos milhões e milhões de dólares para a candidatura democrata, com origem nos doadores ligados às corporações e transnacionais.
Ernesto Silva, Vila Nova de Gaia
Da falta de alojamento e dinheiro para os estudantes
Parece-me que o Governo desta naçãozinha, que é nossa, deveria pensar um pouco. Se há jovens a querer estudar e os pais não têm dinheiro para lhe pagar alojamento, porque não pôr mãos à obra e ajudá-los? Se mandasse construir, nas cidades onde há universidades, instalações que tivessem quartos feitos com coisas simples, baratas – como eu vi e experimentei há muitos anos na Praia da Oura, no Algarve –, seria bom.
Os colchões eram sobre uma base de tijolos. Os candeeiros de parede eram feitos de cimento, onde as lâmpadas encaixavam. Tudo o resto era assim e, portanto, quem alugasse nem poderia destruir. Barato! Simples. Os estudantes pagariam segundo as suas possibilidades. Os pobres que fossem inteligentes teriam possibilidade de estudar. A nação ganharia com isso, pois haveria valores a formarem-se e a desenvolver-se.
Mas, ai! Os bolsos de gente que estivesse “no poleiro” não se encheriam ( ou talvez, se estes futuros cidadãos retribuíssem – no futuro). Por que não está à frente dos organismos gente competente e justa? Porque as pessoas andam distraídas e votam em quem não é o melhor… Pessoal acorde!
Gracinda Lima Gaspar
SNS diabético
Na diabetes, a glicose (o açúcar do sangue) tem dificuldade em entrar nas células do organismo – onde é indispensável – por falta de insulina. Assim, a glicose não utilizada acumula-se pelo que é eliminada na urina; com insulina tudo se resolve.
Em Portugal licenciam-se médicos mais do que suficientes para as necessidades do país mas muitos evitam o SNS preferindo emigrar ou trabalhar em instituições privadas que lhes oferecem melhores salário e condições de trabalho. Não são mais faculdades de Medicina que resolverão a situação; seria como receitar doces a diabéticos.
A insulina foi descoberta há cem anos; o equivalente económico tem séculos de provas dadas.
Um médico militar, presumo perito em estratégia, cirurgião com um Mestrado Europeu em Medicina de Desastres e com competência em Gestão de Serviços de Saúde, Emergência e Medicina Militar, na Direcção Executiva do SNS, permite uma expectativa de sucesso.
Henrique Carmona da Mota
O regime das promessas não cumpridas
Escrevia a jornalista Helena Pereira, no editorial de dia 14, que, “depois de muitas promessas, Luís Montenegro repete as palavras do ex-ministro da Saúde, Manuel Pizarro. Ouve-se e não se acredita”.
Se me é permitido acho que há uma certa ingenuidade de Helena Pereira nesta observação. Quando um partido está na oposição e verifica que algo corre mal ao partido que governa, a tentação é afirmar que faria melhor, nesta ou noutra área onde surjam dificuldades. E muita gente acredita. Quando alcança o poder, esse partido “maldizente” que estava na oposição não só não consegue reverter a situação como a piora.
É o que está a acontecer na área da saúde (ai de quem adoeça e necessite de cuidados urgentes!). E não se vislumbram melhorias. Fecham unidades de saúde – e aqui é que digo “não se acredita”—, onde ( dizem) há falta de médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar, etc.
Não se iluda, sra. Helena Pereira! Já afirmava Gustav Le Bon que “um dos hábitos mais perigosos dos políticos medíocres é prometer o que sabem não poder cumprir” e Nikita Kruschev também dizia que “os políticos são sempre iguais. Prometem construir uma ponte mesmo num sítio onde não há rio”.
Portanto, este é o regime das promessas não cumpridas. Onde se “desespera” (e por vezes se morre) por não serem cumpridas.
António Cândido Miguéis, Vila Real