Conscientes da importância que a generalidade das pessoas atribui à Saúde e das insuficiências que existem no país, Luís Montenegro e a coligação AD fizeram da questão da Saúde uma das principais bandeiras da campanha eleitoral, se não a principal. “Eu sou pelos que desesperam nas filas intermináveis da Saúde”, garantia no tempo de antena o então candidato a primeiro-ministro, acrescentando que “todos os dias vemos serviços públicos na Saúde que não funcionam” e “assim não dá para continuar”. Era na altura ministro da Saúde Manuel Pizarro, que, pressionado pela oposição e mesmo por socialistas, pedia “mais tempo” para resolver a crise nas urgências, dando gás a uma indignação ainda maior.
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