Oilers se recusam a igualar as folhas de oferta, levando ao mais raro dos movimentos da NHL


O Edmonton Oilers se recusou a igualar as folhas de oferta restritas que o defensor Philip Broberg e o ala Dylan Holloway assinaram com o St. Louis Blues há mais de uma semana. Ambos os jogadores agora se tornam membros oficiais do Blues, enquanto o Oilers receberá uma escolha de segunda rodada de 2025 (para Broberg) e uma escolha de terceira rodada de 2025 (para Holloway) como compensação.

O fato de ambos os jogadores terem assinado ofertas é bastante raro no cenário moderno da NHL.

É ainda mais raro que as ofertas não sejam correspondidas.

Os times da NHL desenvolveram uma aversão à utilização de agência livre restrita ao longo dos anos e quase nunca aproveitam a oportunidade de adicionar jovens talentos. Desde a introdução do teto salarial no início da temporada 2005-06, apenas 12 folhas de oferta foram realmente assinadas.

Até terça-feira, apenas dois deles tiveram sucesso.

O Anaheim Ducks se recusou a igualar a oferta que Dustin Penner assinou com o Oilers em 2007, enquanto o Montreal Canadiens optou por não igualar a oferta que o ala Jesperi Kotkaniemi assinou com o Carolina Hurricanes em 2021.

Broberg e Holloway se tornam apenas a terceira e quarta ofertas bem-sucedidas em quase 20 anos.

Então por que as equipes nunca utilizam isso? Existem algumas teorias.

O primeiro é que os gerentes gerais da NHL tendem a ter medo de ter outro time mirando seus agentes livres restritos em temporadas futuras. A folha de oferta de Kotkaniemi foi uma resposta direta à tentativa de Montreal de contratar a estrela do Hurricanes Sebastian Aho dois anos antes (os Hurricanes igualaram). Quando Carolina teve a chance de roubar um dos jogadores de Montreal, ela se vingou.

A outra teoria, muito mais nefasta, é que as folhas de oferta têm uma tendência a inflar o preço de agentes livres restritos e os times gostariam de evitar isso para fins de teto salarial. Broberg e Holloway, por exemplo, assinaram contratos significativamente maiores (dois anos, US$ 9,16 milhões para Broberg e dois anos, US$ 4,58 milhões para Holloway) do que teriam se tivessem simplesmente renovado em Edmonton.

Considerando o quão raro é encontrar jogadores de qualidade no mercado de agentes livres irrestritos e o quanto os times valorizam jogadores jovens em negociações, talvez os times comecem a seguir o caminho do RFA, mesmo que por necessidade.





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