A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as causas do incêndio que deflagrou na sexta-feira, 16 de Agosto, à tarde na zona industrial do Prior Velho e destruiu mais 200 viaturas, tendo as operações de rescaldo terminado pelas 2h desta madrugada.
Em declarações à agência Lusa, o comandante sub-regional da Grande Lisboa da Protecção Civil, Hugo Santos, avançou que “a Polícia Judiciária já está no terreno”.
O fogo consumiu um parque de estacionamento junto ao aeroporto de Lisboa, propriedade de uma empresa que recolhia veículos de passageiros que seguiam, depois, viagem de avião. Relatos iniciais apontaram que o incêndio teria começado numa viatura eléctrica ali estacionada, mas a Protecção Civil não confirma esta informação.
O alerta para o incêndio — que não causou danos pessoais nem alastrou a armazéns próximos — foi dado por chamada telefónica, às 17h58 de sexta-feira, tendo as chamas sido dadas como extintas às 22h50 e as operações de rescaldo decorrido até cerca das 2h.
De acordo com Hugo Santos, foi afectado um dos dois pisos do parque de estacionamento, não havendo danos a registar no piso onde operava a empresa de logística UPS: “O estacionamento era coberto no piso número um e descoberto no piso número dois, e só ardeu o piso número dois. A UPS estava no rés-do-chão”, detalhou.
Segundo acrescentou, “eventualmente, poderá haver danos nalguns veículos que não arderam, mas que podem ter danos face ao calor libertado pelo incêndio”.
Não há registos de vítimas nem feridos. E apesar do fumo intenso junto ao aeroporto, não há relatos de constrangimentos no tráfego aéreo causados pelo incêndio.