Cavaco Silva queixou-se muito de ter visto o seu primeiro Orçamento “desvirtuado” na especialidade, mas a verdade é que foi aprovado por uma grande maioria na Assembleia da República: além do PSD e CDS (que votaram a favor), a abstenção do PS e do Partido Renovador Democrático – a força política que emergiu naqueles anos à sombra do Presidente da República Ramalho Eanes – “ajudaram” Cavaco a ter um orçamento sem maioria.
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