Onde antes havia guitarras nebulosas e uma insistente ameaça de chuva, agora há arranjos de cordas (que ora contribuem de outra maneira para a mesma sensação de intranquilidade, ora amaciam as canções), baladas convencionais e o ocasional espasmo sonoro bombástico que troca o lodo pelos céus ou pela dimensão de um estádio, entre outras novidades — há também um flertar com o hip-hop, naquele que é um desvio tão improvável como vital. Romancequarto álbum dos Fontaines D.C., será aquele que trabalha de forma mais assumida para cimentar e, se possível, ampliar o estatuto do quinteto irlandês como banda “grande”, pelo menos em termos de apelo convencional na esfera rock.
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