Izakaya. A palavra composta — cauda (ficar) com dizer (loja de saquê) — indica espaços de consumo de saquê que permitiam aos clientes sentar-se no local para beber. Na prática, hoje em dia um izakaya é simplesmente um bar japonês informal que serve bebidas alcoólicas e petiscos, um lugar informal para beber um copo depois do trabalho. Podia ser um pubbar de tapas em Espanha ou mesmo uma tasca portuguesa. E é no “miolo” do Porto, no Largo de Alberto Pimentel, onde muito da baixa acontece, que abriu o Ikebana Izakaya, espaço que pretende celebrar a essência do Izakaya japonês “com um toque contemporâneo” e “um vasto menu de saquê”.
“No Japão, os izakayas são conhecidos pela combinação perfeita de bebida e comida em pequenas porções, ideal para quem quer relaxar após o trabalho ou simplesmente aproveitar bons momentos em boa companhia”, lançam os fundadores do novo espaço portuense. O nome, reforçam, “vem dos ideogramas que significam ficar-beber-lugar. E é exactamente isso que o Ikebana propõe: um espaço para beber e petiscar sem pressa”.
Com 56 lugares e duas esplanadas, a carta do ver inclui “entre 40 a 50 rótulos de saquê” e conta com programação de música ao vivo e DJ. Fabiana Silvestre assina o projeto do restaurante. “Conseguimos criar um izakaya moderno, diferente do conceito tradicional de taberna japonesa”, explica.
No resto, também o toque do cozinheiro e também sócio do Hikidashi e do Ikeda, está em cada detalhe — o trio fica completo com João Fedorowicz. O cardápio combina “pratos clássicos japoneses com um toque contemporâneo”.
Para quem procura uma refeição “completa e equilibrada”, o Ikebana Izakaya sugere a Bento Box (16€), frango ou porco panado, acompanhado de guiosas, um bowl de arroz tailandês e uma salada. E há Gunka Freestyle (12€) e Teppanyaki de Salmão (16€), um grelhado servido com legumes. Ou as gyosas (7€), com recheio de frango e vegetais, o Katsusand Wagyu (14€), uma sande de pão brioche, wagyualface iceberg, cebola caramelizada, molho Tenho certeza e foie gras. Ou um leve Temaki (8€).