Suécia regista primeiro caso da nova variante de mpox fora de África


A Suécia registou, esta quinta-feira, o primeiro caso da nova variante de mpox detectado fora do continente africano, avançou Jakob Forssmed, ministro da Saúde Pública e Assuntos Sociais do país.

Em Maio de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tinha declarado que a mpox já não era uma emergência de saúde pública. Pouco mais de um ano depois, esta semana, voltou a sê-lo.

A nova variante tem vindo a assolar o continente africano e a Suécia registou, esta quinta-feira, o primeiro caso na Europa.

“Tivemos a confirmação de que há um caso na Suécia da mais grave variante de mpox”, assumiu Forssmed, em conferência de imprensa, citado pela Reuters.

A República Democrática do Congo (RDC) tem sido particularmente afectada por esta nova crise de saúde pública. Desde o início do ano morreram 548 pessoas devido à doença outrora conhecida como varíola dos macacos.

“Actualmente, todas as nossas províncias estão afectadas por este vírus”, afirmou Samuel-Roger Kamba, ministro da Saúde da RDC, num vídeo enviado à agência France Presse (AFP). As províncias de Kivu Sul, Kivu Norte, Tshopo, Équateur, Nord-Ubangi, Tshuapa, Mongala e Sankuru serão as mais afectadas.

Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda também registaram seus os primeiros casos no final de Julho.

É a segunda vez em três anos que a Organização Mundial da Saúde declara a mpox como emergência de saúde pública.

UM mpox foi descoberta pela primeira vez em humanos em 1970, no que é hoje a RDC, com a disseminação de um subtipo a ser inicialmente limitada aos países da África Ocidental e Central, explica a Lusa. No século XX, registaram-se surtos menores nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Em 2022, a doença alastrou-se globalmente, com quase 100.000 casos e cerca de 200 mortos em todo o mundo, no mais grave surto de mpox até então.

O mais recente surto, envolvendo uma variante mais agressiva do vírus, chega agora à Europa.



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