A Experian tem fornecido rotineiramente informações imprecisas em relatórios de crédito que ajudam a determinar se os consumidores são aprovados para empréstimos, empregos ou habitação e não investigou ou corrigiu adequadamente os erros quando os consumidores contestaram os erros, de acordo com um estudo. ação judicial apresentado terça-feira pelo Consumer Financial Protection Bureau.
CFPB dados mostra que no ano passado a agência recebeu 352.760 reclamações de consumidores sobre informações incorretas que aparecem nos seus relatórios de crédito Experian, um pouco menos do que as outras duas principais agências de crédito. Os consumidores enviaram à agência 361.534 reclamações sobre erros nos relatórios Equifax e 378.538 reclamações sobre erros nos relatórios TransUnion.
“Quando os consumidores contestaram erros em seus relatórios de crédito, a Experian conduziu investigações falsas em vez de revisar adequadamente as disputas conforme exigido pela lei federal”, disse o diretor do CFPB, Rohit Chopra, em um comunicado. “Erros nos relatórios de crédito podem ter consequências graves para as finanças de uma família e é fundamental que os gigantes dos relatórios de crédito sigam a lei.”
A Experian não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Quando um consumidor relata um erro em seu relatório Experian, a empresa envia um formulário de Verificação Automatizada de Disputa de Crédito (ACDV) ao fornecedor das informações contestadas, como um banco, administradora de cartão de crédito ou cobrador de dívidas. O formulário inclui um código que supostamente identifica o motivo pelo qual o consumidor está contestando as informações para que o fornecedor dos dados possa investigar e responder, mas de acordo com o processo do CFPB, a Experian envia rotineiramente códigos que “descaracterizam ou não transmitem informações altamente relevantes sobre litígios de consumo.”
Em alguns casos, alega o CFPB, a Experian usa um código para a categoria intencionalmente genérica “Afirma informações imprecisas. Não forneceu disputa específica”, mesmo quando o consumidor de fato forneceu informações detalhadas sobre o erro.
Para agravar esses problemas, a Experian supostamente dá muita importância às respostas que recebe dos fornecedores de dados em resposta a esses formulários ACDV. O CFPB diz que os consumidores muitas vezes fornecem provas para apoiar as suas disputas, como a data e o número do processo de falência ou documentação que demonstre que o fornecedor dos dados concordou previamente em eliminar ou corrigir as informações erradas.
“No entanto, a Experian regularmente não dá peso aos documentos de apoio na resolução da disputa e rotineiramente não conduz nenhuma nova investigação da disputa além da resposta ACDV do fornecedor”, de acordo com o processo.
Em outros casos, alega o CFPB, a Experian já possui documentos que comprovam que o consumidor tem razão em seus próprios arquivos, mas a empresa ainda não investiga o problema além de enviar e receber um ACDV.
Depois que a Experian conduz suas investigações, ela envia cartas aos consumidores que deveriam explicar o resultado e quais informações, se houver, foram alteradas. Essas cartas são frequentemente “confusas, ambíguas, incorretas e internamente inconsistentes”, de acordo com o processo.
O CFPB afirma que as práticas da Experian violam o Fair Credit Reporting Act e pediu a um tribunal federal que proíba a empresa de cometer futuras violações e ordene que a Experian pague reparação aos consumidores prejudicados pelas suas ações.