A Starlink, a rede de internet via satélite desenvolvida pela SpaceX, instituiu uma nova taxa de região externa para usuários que ativarem um dispositivo Starlink fora do país onde ele foi originalmente encomendado. Se você comprar um kit Starlink e tentar ativá-lo fora da região de sua compra, será cobrado de US$ 200 a US$ 300, dependendo do kit adquirido. O kit padrão tem uma taxa de ativação de US$ 200, enquanto a taxa de ativação do Starlink Mini é de US$ 300.
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A Starlink há muito tempo luta contra revendedores que compram kits Starlink em países com suporte, os importam para países sem suporte e os vendem lá. Em alguns casos, os revendedores ativam o produto antes da venda e agem como intermediários para ajudar os clientes a pagar seus prêmios mensais. Esses kits também estão sujeitos à taxa de região externa.
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Para evitar a taxa, os usuários precisam ativar o Starlink na mesma região onde o solicitaram.
A taxa é a mais recente na batalha da Starlink com os revendedores
Há um mercado negro global de tipos para dispositivos Starlink. Uma das razões para isso é a cobertura da Starlink, que abrange quase todo o globo. A empresa já lançou mais de 6.000 satélites em órbita, com mais chegando no futuro. Isso ajuda as pessoas a obterem Internet em lugares onde os ISPs tradicionais não vão.
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Governos locais e leis impedem que o Starlink seja suportado em todos os lugares. Usar o Starlink em algumas áreas ainda está fora dos limites até que acordos possam ser feitos entre o Starlink e o governo de cada região. Mas isso não impediu que pessoas dessas regiões sem suporte obtivessem o Starlink.
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A Starlink está tentando obter permissão regulatória para operar em tantos países quanto possível. No início deste ano, A SpaceX ameaçou cortar o acesso à Starlink em áreas não aprovadas e clientes de roaming Mobile Regional que estão fora de sua suposta região de origem por mais de dois meses. A Starlink também pensou na ideia de remover seu plano Mobile Global.